sexta-feira, 10 de abril de 2009

Presente


E se eu hoje escrevesse sobre o tudo e o nada que permanece á sua volta? E se aquele vazio estivesse cheio de momentos maravilhosos? E se aquelas nuvens não fossem constituídas de gases, mas de pura imaginação? E se todas as suas questões fossem a razão da sua sobrevivência?


Uma unha pintada, o cabelo horrivelmente liso, esticado, os lábios brilhantes, as pestanas nunca antes maiores, porque existe rímel e um sorriso na cara, é motivo para tanta felicidade? Ela tem a resposta! FUTILIDADE. Pessoas fúteis que não conhecem o interior de ninguém, nem mesmo o delas, pessoas que conseguem dar mais valor ainda ao que está já valorizado, desvalorizando o que acarreta uma quantidade lunática de importância! Ela tem medo. Medo do que poderemos vir a ser, no que o mundo se poderá tornar. Sim, com este avanço da ciência, com a exclusão dos sentimentos, como que se pudessem tapar desta forma, com a ignorância do estudo da mente, começa a achar que seremos monstros, ou até robôs, ou até mesmo um conjunto de órgãos ligados, totalmente ocos!


O peso de um futuro toca-lhe nos ombros, a preocupação, as questões, não resolverão nem um momento do que seremos, pelo contrário, quanto mais tentamos impedir, mais expelidos, ignorados, maltratados somos, pela porcaria de sociedade com que vivemos, sem o mínimo de costumes e actos importantes (e honestos)!

Pensam que será tudo assim nos próximos 50 anos? Quando quiserem desvendar a cabeça debaixo de água, para tentarem sobreviver, será tarde de mais, morreremos todos num ápice!

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